https://www.youtube.com/watch?v=
6fx1liEq96Q&t=1534s
Este livro é a síntese de uma pesquisa do autor, este que vos escreve,
sobre as evidências físicas e históricas relacionadas aos caminhos trilhados por
antigos tropeiros e demais envolvidos na logística de transporte do ouro até as
casas de fundição e portos dos litorais do Rio de Janeiro e de São Paulo ao
longo do tempo em que durou a “saga aurífera” em “São Francisco de Paula do
Ouro Fino”. Numa breve passagem pelas obras do grande jornalista Bernardo
Saturnino da Veiga, em variadas edições dos famosos “Almanachs Sul-Mineiros”,
embora o assunto não seja abordado de maneira explícita, foi possível detectar
inúmeras pistas deixadas pelo autor nas descrições dos caminhos percorridos em
suas andanças por diversos municípios e vilarejos mineiros. Esta síntese
aborda, também, o extenso e rico arquivo de imprensa deixado pelo professor e
jornalista português, João Pereira Elias Amarante, em seu semanário “O
Caldense”, que, literalmente, ajudou a escrever a história dos municípios sul-mineiros
em formação nos meados do século XIX e início do século XX. João Pereira Elias
Amarante e Bernardo Saturnino da Veiga, além de vários outros jornalistas e escritores
renomados da época, por terem sido contemporâneos aos desbravadores e mineradores
que atuaram nos meados do século XVIII, em seus veículos de imprensa, registraram
boa parte do movimento de ocupação populacional da região, como nos casos dos
municípios pioneiros que nasceram da “saga do ouro”, dentre eles; Ouro Fino,
Campanha e Cabo Verde. Portanto, o livro “Caminhos do Ouro/Ouro Fino-Paraty” é fruto
do legado histórico deixado por esses dois grandes nomes do jornalismo sul -
mineiro, aos quais, com gratidão, respeito e apreço dedico “in memorian” este singelo
documentário.
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De
onde viemos ou para onde vamos, não dá para saber. A única certeza é que o
planeta Terra é um campo de concentração involuntário, que, à custa de muita
dor e sofrimento, a ferro e fogo vai forjando a consciência da humanidade.
Laércio J Carvalho
Ouro
Fino; novembro de 2023
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OBSERVAÇÃO
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O TREM FANTASMA DA ESTAÇÃO RIO TINTO
Genealogia das Famílias Dias de Carvalho, Resende Lara, Fonseca, Assis de Melo, Mello, Junqueira, Lima, Lemos, dentre outras em Caldas, Santa Rita de Caldas, Poços de Caldas, Ouro Fino e Região.
Autor: Laércio J Carvalho
Editora: Palafita Book
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Este livro, mais que os estudos genealógicos sobre
as famílias pioneiras no município de Santa Rita de Caldas e região, traz no
título a simbologia de um “Expresso Invisível” viajando de algum lugar remoto
do passado para uma indeterminada e imprevisível “Estação do Futuro”. Nesse
simbólico “Trem Fantasma” viajam os nossos antepassados, viajaremos nós e os
nossos descendentes a partir de uma determinada estação no espaço tempo
simbolizando a cidade natal e o país de origem de cada viajante. Especificando um caso pessoal: da
“Estação Rio Tinto”, cidade portuguesa pertencente ao município de Gondomar,
distrito do Porto, embarcou para o Brasil o meu hexavô, Capitão José Antônio da
Silva, nascido em 17 de dezembro de 1708, para se casar em uma capela de Lagoa Dourada-MG,
com minha hexavó, Maria Helena de Jesus Rezende, filha de meu heptavô, João de
Rezende Costa e Helena Maria de Jesus, pais do Inconfidente José de Rezende
Costa (pai), morto durante seu degredo em Guiné-Bissau onde cumpria uma pena de
12 anos de prisão por conspirar ao lado do Mártir Joaquim José da Silva Xavier,
o Tiradentes, contra a Coroa Portuguesa. De um entroncamento vindo da “Estação
São Nicolau”, freguesia de Lisboa, ao lado de minha octavó, Maria Joaquina
Fortunata, embarcou meu octavô, Antônio Jozé da Roza, escrivão de Sant’Anna do
Sapucay, pai de minha heptavó, Anacleta Ignácia Joaquina Roza e de sua irmã,
Anna Josepha Joaquina, nascida na Freguesia de São Francisco de Paula do Ouro
Fino no ano de 1754 e batizada no mesmo ano numa capela da Freguesia da
Campanha da Princesa, atual Campanha - MG. De outro entroncamento, advindos da
“Estação Cidadelha”, antigo distrito do Porto, embarcaram para o Brasil, por
volta de 1760, meus heptavós, Francisco Dias de Carvalho e Tereza Batista, pais
do meu hexavô, Alferes Manoel Dias de Carvalho, nascido em Piranga-MG no ano de
1766. Manoel Dias, casado com Quitéria Rodrigues, era pai de meu pentavô,
Capitão e Juiz de Paz Joaquim Dias de Carvalho, casado com Anna Francisca
Carolina Ferreira. Joaquim Dias e Anna Carolina viveram no distrito de São José
do Paraíso, atual cidade de Paraisópolis-MG, entre os anos 1780/1830. Eram pais
do Capitão Cândido José de Carvalho, meu tetravô nascido em Paraisópolis no ano
de 1811, um dos cofundadores da cidade de Santa Rita de Caldas-MG ao lado do
Capitão Antônio Martins, considerado o seu fundador oficial. O Capitão Cândido
José de Carvalho era casado com Joana Theodora de Jesus Ferreira (Gonçalves),
sobrinha do guarda mor Joaquim Ferreira Gonçalves. De muitos outros entroncamentos,
passageiros embarcaram rumo à “Estação Santa Rita de Cássia do Rio Claro”,
atual Santa Rita de Caldas-MG: da “Estação Sant’Anna do Sapucay”, por volta do
ano 1880, embarcou minha bisavó Beralda Maria de Mello, trineta do Alferes
Manoel Pereira da Paixão, filho de Anacleta Ignácia Joaquina, que era filha do
escrivão Antônio José da Roza; da “Estação Lagoa Dourada”, entre os anos de
1806 e 1860, embarcou meu pentavô Coronel Gabriel Antônio da Silva Rezende,
casado com Ignez Higina da Silva Tavares. Gabriel era filho do Capitão Elias
Antônio da Silva Rezende e Anna de Jesus Góes e Lara; da “Estação Santa Rita do
Rio Claro”, atual Nova Rezende, embarcou o meu bisavô materno, José da Fonseca,
pai de meu avô, Eduardo Fonseca de Carvalho e de seus irmãos, Agostinho José da
Fonseca, José Vicente da Fonseca Filho e outros. Ainda de um entroncamento da
“Estação Santa Rita do Rio Claro”, entre os anos de 1830 e 1860, embarcou meu
trisavô, Coronel Francisco Alves de Araújo, avô de minha avó materna, Hortência
Alves de Araújo. ////E foi no ano de 1958 que o “Trem Fantasma da Estação Rio
Tinto”, trazendo em suas composições os genes de todos os meus antepassados,
mergulhou nos trilhos imaginários de minhas artérias, em direção à “Estação
Ouro Fino”, estação essa de transição, quando então, esse que vos escreve, que
hoje é trilho, tornar-se-á passageiro para seguir viagem rumo à “Estação
Infinito” embebido no vermelho hemoglobina das artérias de sua futura
descendência. Conforme mencionado nas considerações finais desse livro, cada um
de nós, enquanto ser vivente sobre a Terra, traz em sua carga genética
resquícios de memória de todos os antepassados. Memórias essas, escondidas no
subconsciente e, muitas vezes, reveladas em sonhos ou “Déjá vu”, expressão
francesa usada para descrever a impressão de já ter visto antes, paisagens ou
cenas as quais temos certeza absoluta de jamais tê-las visto ou assistido. A
“Mãe Natureza”, n’um surto de genialidade, desenvolveu seus meandros para
eternizar a vida, e “Se a vida levou bilhões de anos para brotar e evoluir das
pedras, por que motivo se renderia à morte? Definitivamente, isso não faz
sentido”. Para fechar o resumo, o capítulo 18 traz uma síntese sobre a fundação
da cidade de Ouro Fino com base em documentos de época expostos no capítulo 19,
“Arquivo de Documentos”.
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NAS ONDAS DO ARCO-ÍRIS-Evidências Científicas da Imortalidade da Alma
Autor: Laércio J Carvalho
Editora Itacaiúnas
Durante a
reconquista do Reino de Nápoles, perdido para a Áustria com o Tratado de
Utrecht que pôs fim à “Guerra da Sucessão Espanhola”, Luiz Henrique, um jovem
português da Província de Trás-Os-Montes, se desertou das tropas de Carlos de
Bourbon e ficou gravemente ferido durante a fuga, sendo encontrado desacordado
por uma jovem órfã criada pelo tio em um mosteiro beneditino próximo a Fondi na
antiga Via Appia sentido Nápoles-Roma. Era o dia 10 de maio de 1734 e como de
fato o Reino de Nápoles havia sido tomado naquela madrugada, para não criar
transtornos para a Santa Sé, o jovem português fugiu para a cidade de Terracina
depois de ter seus ferimentos tratados pelos beneditinos e por Soraia que
envolvida emocionalmente com o desertor decidiu seguir seus passos numa grande
aventura de travessia da Espanha a cavalo depois de ficarem à deriva por quatro
dias no Mediterrâneo e terem o barco em que viajavam destruído por uma
tempestade a caminho de Marselha. Do relacionamento do jovem casal nasceu uma
paixão avassaladora que ousou desafiar a barreira do tempo; porém, seguidos
pelo temível “Quebra Ossos”, um desafeto de Luiz Henrique e braço direito de
Carlos de Bourbon, após atravessarem a divisa com Portugal, “baixaram a guarda”
imaginando estarem livres da perseguição. Dias depois da chegada ao Bairro Alto
de Lisboa Soraia foi surpreendida pelo inimigo e, numa tentativa desesperada de
fuga, sofre um terrível acidente que lhe custa, além da própria vida, também a
do filho de apenas dois meses que levava no ventre. Desiludido com a perda dos
dois maiores amores de sua vida Luiz Henrique parte para o Brasil e se embrenha
nos sertões sem fim da Capitania de São Paulo após a descoberta de ouro no
quilombo de “São Francisco de Paula do Ouro Fino” criado por “Santa Sombra da
Meia Noite”, um frade beneditino desertor do Mosteiro de São Bento, perseguido
pelas tropas de Simão Gago do Regimento de Milícias de Jacareí. Numa tentativa
de encontrar respostas objetivas aos dilemas existenciais que afligiam sua
alma, Luiz se aproximou de Iacina, uma jovem guaianá arrematada num leilão na
Vila de São Vicente, através da qual tem os primeiros contatos com a filosofia
milenar dos povos ameríndios em relação à existência humana e à imortalidade da
alma. Envolvido afetivamente pela jovem aborígene, mesmo com as lembranças de
Soraia ainda latentes em sua memória, Luiz desposou Iacina em uma cerimônia aos
moldes tupi-guarani ministrada pelo cacique Îagûara com auxílio do pajé da
aldeia tupinambá do “Mojiguaçu” ou “Grande Rio Que Serpenteia”. Na madrugada da
noite de núpcias, Iacina, a jovem esposa guaianá é alertada em sonhos, pelo
mesmo pajé, de que seu marido tinha um encontro marcado com a morte
representada por uma cobra de chocalho incumbida de cumprir o pacto com o
destino. Iacina, numa luta inglória, não consegue evitar que Luiz Henrique suba
a montanha em direção à floresta “Ybyun” com o objetivo de traçar uma trilha de
fuga para os garimpeiros quilombolas caso fossem atacados pelas tropas do
coronel Simão Gago. Dito e feito, na manhã seguinte Luiz Henrique vai ao topo
da montanha e é picado por uma cobra cascavel. Isolado na mata, sem um antídoto
que pudesse reverter o potencial veneno, na manhã seguinte, vem a falecer nos braços
de sua jovem esposa que, na noite anterior, em sonho, havia recebido uma nova
mensagem do velho pajé tupinambá, a qual foi revelada ao marido em seus últimos
segundos de vida: “Quando bebê jequitibá alcançar o céu, Soraia estará de
volta para Luiz Henrique”. O jovem português é sepultado por sua
esposa e por seus amigos à margem de uma trilha indígena no solo de terra preta
da floresta das araucárias de “ybyun”, ao lado de um rebento de jequitibá-rei
com cerca de dois anos de idade, deixando viúva sua esposa Iacina, a
“Borboletinha de Asas Douradas”, conforme o significado do nome no idioma
tupi-guarani. Duzentos e quarenta anos depois, exatamente no ano de 1974, um
jovem estudante, filho de um fazendeiro da região, é surpreendido por uma
experiência metafísica em uma estação ferroviária da cidade de Ouro Fino, no
sul do estado de Minas Gerais. Uriel, com idade de dezessete para dezoito anos,
aguardava uma tia na plataforma de desembarque quando cruzou com uma jovem
aborígene portando um colar de sementes no pescoço e um cocar de penas em sua cabeça.
Ao se fitarem, frente a frente, na porta do vagão de passageiros, Uriel teve a
nítida sensação que já se conheciam há séculos. Passando por ele, a jovem
seguiu direto ao quadro negro de avisos da bilheteria onde deixou uma mensagem
escrita. Por alguns segundos, distraído com a tia, Uriel perdeu o contato
visual e a mesma desapareceu como a névoa matinal sob os primeiros raios de
sol. Sem alternativa o jovem estudante seguiu em direção ao quadro negro onde a
misteriosa aborígene havia deixado a seguinte mensagem: “Bebê jequitibá
alcançou o céu. Soraia está de volta. Procure tapi’i rapé, lugar onde a anta
bebe água”. Sem encontrar nexo na frase escrita,
Uriel regressou à fazenda dos pais onde perdeu uma bela noite de sono tentando
desvendar o enigmático texto deixado no quadro negro da estação ferroviária.
Dias depois, uma jovem de dezesseis para dezessete anos chamada Licínia, ao
passar por uma trilha numa antiga fazenda de escravos por nome “Ibiúna”, que
também era de propriedade da família de Uriel, percebeu uma roseira isolada
próxima a uma restinga de mata. Ao tocar uma rosa, Licínia passou por uma
intrigante experiência. Numa cena fantasmagórica viu um homem caído próximo a
um riacho. Parecia desacordado e tinha um ferimento grave na parte superior do
crânio. Licínia, muito assustada, gritou a mãe que veio em seu socorro e
implorou para que a filha ficasse o mais distante possível daquele lugar
sinistro que, provavelmente, se tratava de uma antiga sepultura. Licínia prometeu
não se aproximar do local; porém uma força misteriosa a atraía para aquele
ambiente místico ao qual retornaria uma hora mais tarde. No mesmo instante,
Uriel, a pedido do pai, visitou a Fazenda Ibiúna para salgar os cochos e fazer
a contagem do rebanho. Na falta de uma novilha, montou seu cavalo e partiu em
direção ao bebedouro do gado, também conhecido como “poço das antas”, local onde,
provavelmente, encontraria a tal novilha desgarrada deitada à sombra de um pé
de cedro ou do centenário jequitibá-rei cuja copa, de tão alta, passava a
impressão de estar tocando o céu. Licínia, levada por uma força misteriosa
desobedeceu à mãe e seguiu rumo ao “poço das antas” tentando responder a uma
pergunta que vinha das entranhas de sua alma: quem era aquele homem? Por que,
mesmo desacordado, buliu tão profundamente com seus mais íntimos sentimentos? E
ali, ao lado do imenso jequitibá-rei, Uriel e Licínia se viram frente a frente.
Seus olhares se cruzaram, seus corações podiam ser ouvidos à distância.
Envolvidos em um beijo doce e apaixonado, tiveram a sensação que já se
conheciam há séculos, embora nunca tivessem se encontrado. Ao menos é o que
eles imaginavam. Enquanto se beijavam, no alto do centenário jequitibá-rei um
trinca-ferro desafiava uma orquestra de pássaros-pretos reforçada por
pintassilgos e canários-da-terra.
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