terça-feira, 18 de julho de 2023

 O TREM FANTASMA DA ESTAÇÃO RIO TINTO 

Genealogia das Famílias Dias de Carvalho, Resende Lara, Fonseca, Assis de Melo, Mello, Junqueira, Lima, Lemos, dentre outras em Caldas, Santa Rita de Caldas, Poços de Caldas, Ouro Fino e Região.

Autor: Laércio J Carvalho

Editora: Palafita Book 



1-RESUMO

 

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Este livro, mais que os estudos genealógicos sobre as famílias pioneiras no município de Santa Rita de Caldas e região, traz no título a simbologia de um “Expresso Invisível” viajando de algum lugar remoto do passado para uma indeterminada e imprevisível “Estação do Futuro”. Nesse simbólico “Trem Fantasma” viajam os nossos antepassados, viajaremos nós e os nossos descendentes a partir de uma determinada estação no espaço tempo simbolizando a cidade natal e o país de origem de cada  viajante. Especificando um caso pessoal: da “Estação Rio Tinto”, cidade portuguesa pertencente ao município de Gondomar, distrito do Porto, embarcou para o Brasil o meu hexavô, Capitão José Antônio da Silva, nascido em 17 de dezembro de 1708, para se casar em uma capela de Lagoa Dourada-MG, com minha hexavó, Maria Helena de Jesus Rezende, filha de meu heptavô, João de Rezende Costa e Helena Maria de Jesus, pais do Inconfidente José de Rezende Costa (pai), morto durante seu degredo em Guiné-Bissau onde cumpria uma pena de 12 anos de prisão por conspirar ao lado do Mártir Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, contra a Coroa Portuguesa. De um entroncamento vindo da “Estação São Nicolau”, freguesia de Lisboa, ao lado de minha octavó, Maria Joaquina Fortunata, embarcou meu octavô, Antônio Jozé da Roza, escrivão de Sant’Anna do Sapucay, pai de minha heptavó, Anacleta Ignácia Joaquina Roza e de sua irmã, Anna Josepha Joaquina, nascida na Freguesia de São Francisco de Paula do Ouro Fino no ano de 1754 e batizada no mesmo ano numa capela da Freguesia da Campanha da Princesa, atual Campanha - MG. De outro entroncamento, advindos da “Estação Cidadelha”, antigo distrito do Porto, embarcaram para o Brasil, por volta de 1760, meus heptavós, Francisco Dias de Carvalho e Tereza Batista, pais do meu hexavô, Alferes Manoel Dias de Carvalho, nascido em Piranga-MG no ano de 1766. Manoel Dias, casado com Quitéria Rodrigues, era pai de meu pentavô, Capitão e Juiz de Paz Joaquim Dias de Carvalho, casado com Anna Francisca Carolina Ferreira. Joaquim Dias e Anna Carolina viveram no distrito de São José do Paraíso, atual cidade de Paraisópolis-MG, entre os anos 1780/1830. Eram pais do Capitão Cândido José de Carvalho, meu tetravô nascido em Paraisópolis no ano de 1811, um dos cofundadores da cidade de Santa Rita de Caldas-MG ao lado do Capitão Antônio Martins, considerado o seu fundador oficial. O Capitão Cândido José de Carvalho era casado com Joana Theodora de Jesus Ferreira (Gonçalves), sobrinha do guarda mor Joaquim Ferreira Gonçalves. De muitos outros entroncamentos, passageiros embarcaram rumo à “Estação Santa Rita de Cássia do Rio Claro”, atual Santa Rita de Caldas-MG: da “Estação Sant’Anna do Sapucay”, por volta do ano 1880, embarcou minha bisavó Beralda Maria de Mello, trineta do Alferes Manoel Pereira da Paixão, filho de Anacleta Ignácia Joaquina, que era filha do escrivão Antônio José da Roza; da “Estação Lagoa Dourada”, entre os anos de 1806 e 1860, embarcou meu pentavô Coronel Gabriel Antônio da Silva Rezende, casado com Ignez Higina da Silva Tavares. Gabriel era filho do Capitão Elias Antônio da Silva Rezende e Anna de Jesus Góes e Lara; da “Estação Santa Rita do Rio Claro”, atual Nova Rezende, embarcou o meu bisavô materno, José da Fonseca, pai de meu avô, Eduardo Fonseca de Carvalho e de seus irmãos, Agostinho José da Fonseca, José Vicente da Fonseca Filho e outros. Ainda de um entroncamento da “Estação Santa Rita do Rio Claro”, entre os anos de 1830 e 1860, embarcou meu trisavô, Coronel Francisco Alves de Araújo, avô de minha avó materna, Hortência Alves de Araújo. ////E foi no ano de 1958 que o “Trem Fantasma da Estação Rio Tinto”, trazendo em suas composições os genes de todos os meus antepassados, mergulhou nos trilhos imaginários de minhas artérias, em direção à “Estação Ouro Fino”, estação essa de transição, quando então, esse que vos escreve, que hoje é trilho, tornar-se-á passageiro para seguir viagem rumo à “Estação Infinito” embebido no vermelho hemoglobina das artérias de sua futura descendência. Conforme mencionado nas considerações finais desse livro, cada um de nós, enquanto ser vivente sobre a Terra, traz em sua carga genética resquícios de memória de todos os antepassados. Memórias essas, escondidas no subconsciente e, muitas vezes, reveladas em sonhos ou “Déjá vu”, expressão francesa usada para descrever a impressão de já ter visto antes, paisagens ou cenas as quais temos certeza absoluta de jamais tê-las visto ou assistido. A “Mãe Natureza”, n’um surto de genialidade, desenvolveu seus meandros para eternizar a vida, e “Se a vida levou bilhões de anos para brotar e evoluir das pedras, por que motivo se renderia à morte? Definitivamente, isso não faz sentido”. Para fechar o resumo, o capítulo 18 traz uma síntese sobre a fundação da cidade de Ouro Fino com base em documentos de época expostos no capítulo 19, “Arquivo de Documentos”.

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 NAS ONDAS DO ARCO-ÍRIS-Evidências Científicas da Imortalidade da Alma 

Autor: Laércio J Carvalho

Editora Itacaiúnas


 

RESUMO 1

        Durante a reconquista do Reino de Nápoles, perdido para a Áustria com o Tratado de Utrecht que pôs fim à “Guerra da Sucessão Espanhola”, Luiz Henrique, um jovem português da Província de Trás-Os-Montes, se desertou das tropas de Carlos de Bourbon e ficou gravemente ferido durante a fuga, sendo encontrado desacordado por uma jovem órfã criada pelo tio em um mosteiro beneditino próximo a Fondi na antiga Via Appia sentido Nápoles-Roma. Era o dia 10 de maio de 1734 e como de fato o Reino de Nápoles havia sido tomado naquela madrugada, para não criar transtornos para a Santa Sé, o jovem português fugiu para a cidade de Terracina depois de ter seus ferimentos tratados pelos beneditinos e por Soraia que envolvida emocionalmente com o desertor decidiu seguir seus passos numa grande aventura de travessia da Espanha a cavalo depois de ficarem à deriva por quatro dias no Mediterrâneo e terem o barco em que viajavam destruído por uma tempestade a caminho de Marselha. Do relacionamento do jovem casal nasceu uma paixão avassaladora que ousou desafiar a barreira do tempo; porém, seguidos pelo temível “Quebra Ossos”, um desafeto de Luiz Henrique e braço direito de Carlos de Bourbon, após atravessarem a divisa com Portugal, “baixaram a guarda” imaginando estarem livres da perseguição. Dias depois da chegada ao Bairro Alto de Lisboa Soraia foi surpreendida pelo inimigo e, numa tentativa desesperada de fuga, sofre um terrível acidente que lhe custa, além da própria vida, também a do filho de apenas dois meses que levava no ventre. Desiludido com a perda dos dois maiores amores de sua vida Luiz Henrique parte para o Brasil e se embrenha nos sertões sem fim da Capitania de São Paulo após a descoberta de ouro no quilombo de “São Francisco de Paula do Ouro Fino” criado por “Santa Sombra da Meia Noite”, um frade beneditino desertor do Mosteiro de São Bento, perseguido pelas tropas de Simão Gago do Regimento de Milícias de Jacareí. Numa tentativa de encontrar respostas objetivas aos dilemas existenciais que afligiam sua alma, Luiz se aproximou de Iacina, uma jovem guaianá arrematada num leilão na Vila de São Vicente, através da qual tem os primeiros contatos com a filosofia milenar dos povos ameríndios em relação à existência humana e à imortalidade da alma. Envolvido afetivamente pela jovem aborígene, mesmo com as lembranças de Soraia ainda latentes em sua memória, Luiz desposou Iacina em uma cerimônia aos moldes tupi-guarani ministrada pelo cacique Îagûara com auxílio do pajé da aldeia tupinambá do “Mojiguaçu” ou “Grande Rio Que Serpenteia”. Na madrugada da noite de núpcias, Iacina, a jovem esposa guaianá é alertada em sonhos, pelo mesmo pajé, de que seu marido tinha um encontro marcado com a morte representada por uma cobra de chocalho incumbida de cumprir o pacto com o destino. Iacina, numa luta inglória, não consegue evitar que Luiz Henrique suba a montanha em direção à floresta “Ybyun” com o objetivo de traçar uma trilha de fuga para os garimpeiros quilombolas caso fossem atacados pelas tropas do coronel Simão Gago. Dito e feito, na manhã seguinte Luiz Henrique vai ao topo da montanha e é picado por uma cobra cascavel. Isolado na mata, sem um antídoto que pudesse reverter o potencial veneno, na manhã seguinte, vem a falecer nos braços de sua jovem esposa que, na noite anterior, em sonho, havia recebido uma nova mensagem do velho pajé tupinambá, a qual foi revelada ao marido em seus últimos segundos de vida: “Quando bebê jequitibá alcançar o céu, Soraia estará de volta para Luiz Henrique”. O jovem português é sepultado por sua esposa e por seus amigos à margem de uma trilha indígena no solo de terra preta da floresta das araucárias de “ybyun”, ao lado de um rebento de jequitibá-rei com cerca de dois anos de idade, deixando viúva sua esposa Iacina, a “Borboletinha de Asas Douradas”, conforme o significado do nome no idioma tupi-guarani. Duzentos e quarenta anos depois, exatamente no ano de 1974, um jovem estudante, filho de um fazendeiro da região, é surpreendido por uma experiência metafísica em uma estação ferroviária da cidade de Ouro Fino, no sul do estado de Minas Gerais. Uriel, com idade de dezessete para dezoito anos, aguardava uma tia na plataforma de desembarque quando cruzou com uma jovem aborígene portando um colar de sementes no pescoço e um cocar de penas em sua cabeça. Ao se fitarem, frente a frente, na porta do vagão de passageiros, Uriel teve a nítida sensação que já se conheciam há séculos. Passando por ele, a jovem seguiu direto ao quadro negro de avisos da bilheteria onde deixou uma mensagem escrita. Por alguns segundos, distraído com a tia, Uriel perdeu o contato visual e a mesma desapareceu como a névoa matinal sob os primeiros raios de sol. Sem alternativa o jovem estudante seguiu em direção ao quadro negro onde a misteriosa aborígene havia deixado a seguinte mensagem: “Bebê jequitibá alcançou o céu. Soraia está de volta. Procure tapi’i rapé, lugar onde a anta bebe água”. Sem encontrar nexo na frase escrita, Uriel regressou à fazenda dos pais onde perdeu uma bela noite de sono tentando desvendar o enigmático texto deixado no quadro negro da estação ferroviária. Dias depois, uma jovem de dezesseis para dezessete anos chamada Licínia, ao passar por uma trilha numa antiga fazenda de escravos por nome “Ibiúna”, que também era de propriedade da família de Uriel, percebeu uma roseira isolada próxima a uma restinga de mata. Ao tocar uma rosa, Licínia passou por uma intrigante experiência. Numa cena fantasmagórica viu um homem caído próximo a um riacho. Parecia desacordado e tinha um ferimento grave na parte superior do crânio. Licínia, muito assustada, gritou a mãe que veio em seu socorro e implorou para que a filha ficasse o mais distante possível daquele lugar sinistro que, provavelmente, se tratava de uma antiga sepultura. Licínia prometeu não se aproximar do local; porém uma força misteriosa a atraía para aquele ambiente místico ao qual retornaria uma hora mais tarde. No mesmo instante, Uriel, a pedido do pai, visitou a Fazenda Ibiúna para salgar os cochos e fazer a contagem do rebanho. Na falta de uma novilha, montou seu cavalo e partiu em direção ao bebedouro do gado, também conhecido como “poço das antas”, local onde, provavelmente, encontraria a tal novilha desgarrada deitada à sombra de um pé de cedro ou do centenário jequitibá-rei cuja copa, de tão alta, passava a impressão de estar tocando o céu. Licínia, levada por uma força misteriosa desobedeceu à mãe e seguiu rumo ao “poço das antas” tentando responder a uma pergunta que vinha das entranhas de sua alma: quem era aquele homem? Por que, mesmo desacordado, buliu tão profundamente com seus mais íntimos sentimentos? E ali, ao lado do imenso jequitibá-rei, Uriel e Licínia se viram frente a frente. Seus olhares se cruzaram, seus corações podiam ser ouvidos à distância. Envolvidos em um beijo doce e apaixonado, tiveram a sensação que já se conheciam há séculos, embora nunca tivessem se encontrado. Ao menos é o que eles imaginavam. Enquanto se beijavam, no alto do centenário jequitibá-rei um trinca-ferro desafiava uma orquestra de pássaros-pretos reforçada por pintassilgos e canários-da-terra.

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CAMINHOS DO OURO/OURO FINO-PARATY

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